Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 33
Filter
1.
Vigil. sanit. debate ; 10(3): 87-95, agosto 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393454

ABSTRACT

Introdução: Universidades são ambientes propícios à disseminação de infecções respiratórias agudas de elevada transmissibilidade, como a COVID-19. Objetivo: Avaliar a aplicação das medidas de prevenção e controle da COVID-19 entre estudantes de uma comunidade universitária do Ceará, Brasil. Método: Trata-se de estudo transversal desenvolvido junto aos estudantes da graduação de uma universidade pública do estado do Ceará, regularmente matriculados no semestre 2020.1, em atividades remotas (não presenciais). Para o cálculo da amostra, considerou-se uma população de 30.152 universitários, uma confiança de 95%, 3% de erro amostral e 50% de frequência esperada de uso das medidas de proteção e controle contra a COVID-19 (n = 1.031). Das 2.097 respostas recebidas, ocorreram 360 perdas e foram analisadas 1.737. A coleta de dados foi realizada em  dezembro de 2020, por meio de questionário eletrônico, disponibilizado online, para esta finalidade. Realizou-se uma análise descritiva dos aspectos pesquisados. Resultados: Apesar de 91,2% dos universitários referirem que sempre usavam máscara ao sair de casa, somente 1,4% cumpriram com todas as recomendações para seu manuseio correto; 43,3% referiram lavar as mãos conforme as recomendações das autoridades sanitárias, mas outras medidas de higiene pessoal foram insuficientes; 65,4% referiram que costumavam sair para participar de atividades que não eram de extrema necessidade; e 70,0% eram usuários de transportes públicos. Conclusões: As evidências encontradas predispõem os universitários a riscos frente a COVID-19.


Introduction: Universities are favorable environments for the spread of highly transmissible acute respiratory  infections, such as COVID-19. Objective: To evaluate the application of COVID-19 prevention and control measures among students from a public university in the state of Ceará, Brazil. Method: This is a cross-sectional study developed with undergraduate students, regularly enrolled in semester 2020.1, in remote (non-face-to-face) activities. To calculate the sample, a population of 30,152 students was considered, a confidence of 95%, 3% sampling error and 50% expected frequency of use of protection and control measures against COVID-19 (n = 1,031). Of the 2,097 responses received, 360 were lost and 1,737 were analyzed. Data collection was carried out in December 2020, through an electronic questionnaire, available online, for this purpose. A descriptive analysis of the researched aspects was carried out. Results: Although 91.2% of students reported that they always wore a mask when leaving the house, only 1.4% complied with all the  recommendations for its correct handling. 43.3% reported washing their hands according to the recommendations of the health authorities, but others' personal hygiene measures were insufficient; 65.4% reported that they used to go out to participate in activities that were not of extreme necessity; and 70.0% were public transport users. Conclusions: The evidence found predisposes university students to risks in the face of this pandemic.

2.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-13, 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1365954

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To evaluate the utilization of benzodiazepines (BZD) in Brazilian older adults, based on the Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM - National Survey of Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines). METHODS The PNAUM is a cross-sectional study conducted between 2013 and 2014, representing the Brazilian urban population. In the present study, we included 60 years or older (n = 9,019) individuals. We calculated the prevalence of BZD utilization in the 15 days prior to survey data collection according to independent variables, using a hierarchical Poisson regression model. A semistructured interview performed empirical data collection (household interview). RESULTS The prevalence of BZD utilization in the older adults was 9.3% (95%CI: 8.3-10.4). After adjustments, BZD utilization was associated with female sex (PR = 1.88; 95%CI: 1.52-2.32), depression (PR = 5.31; 95%CI: 4.41-6, 38), multimorbidity (PR = 1.44; 95%CI: 1.20-1.73), emergency room visit or hospitalization in the last 12 months (PR = 1.42; 95%CI: 1.18-1.70 ), polypharmacy (PR = 1.26; 95%CI: 1.01-1.57) and poor or very poor self-rated health (PR = 4.16; 95%CI: 2.10-8.22). Utilization was lower in the North region (PR = 0.18; 95%CI: 0.13-0.27) and in individuals who reported abusive alcohol consumption in the last month (PR = 0.42; 95%CI: 0.19-0.94). CONCLUSION Despite contraindications, results showed a high prevalence of BZD utilization in older adults, particularly in those with depression, and wide regional and sex differences.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a utilização de benzodiazepínicos (BZD) em idosos brasileiros,a partir de dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM). MÉTODOS A PNAUM é um estudo transversal, conduzido entre 2013 e 2014, com representatividade da população urbana brasileira. No presente estudo, foram incluídos indivíduos com 60 anos ou mais (n = 9.019). Foi calculada a prevalência de utilização de BZD nos 15 dias anteriores à coleta dos dados da pesquisa, geral e segundo as variáveis independentes, por meio de análise bruta e ajustada, utilizando modelo hierárquico de regressão de Poisson. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista domiciliar. RESULTADOS A prevalência de utilização de BZD em idosos foi de 9,3% (IC95%: 8,3-10,4). Após análise ajustada, foram associados à maior utilização de BZD: sexo feminino (RP = 1,88; IC95%: 1,52-2,32), depressão (RP = 5,31; IC95%: 4,41-6,38), multimorbidade (RP = 1,44; IC95%: 1,20-1,73), visita à emergência ou internação hospitalar nos últimos 12 meses (RP = 1,42; IC95%: 1,18-1,70), polifarmácia (RP = 1,26; IC95%: 1,01-1,57) e autopercepção de saúde ruim ou muito ruim (RP = 4,16; IC95%: 2,10-8,22). A utilização foi menor na região Norte (RP = 0,18; IC95%: 0,13-0,27) e em indivíduos que relataram consumo abusivo de álcool no último mês (RP = 0,42; IC95%: 0,19-0,94). CONCLUSÃO Apesar das recomendações contrárias ao uso, os resultados demonstraram elevada prevalência de utilização de BZD em idosos, particularmente naqueles que apresentam depressão, além de amplas diferenças em relação às regiões do país e ao sexo do indivíduo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Benzodiazepines/therapeutic use , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Prevalence , Cross-Sectional Studies
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(1): e00245820, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1153671

ABSTRACT

Em março de 2020, a Organização Mundial da Saúde anunciou a nova pandemia denominada de COVID-19, representando um desafio para os profissionais e serviços de saúde. Ainda não foi identificado um tratamento eficaz contra essa doença e vários fármacos são utilizados sem evidências de sua eficácia, que em alguns casos pode causar eventos indesejados. Esse é um estudo transversal com o objetivo de avaliar as reações adversas a medicamentos (RAMs) nos pacientes com COVID-19, identificadas entre 1º de março e 15 agosto de 2020 no Brasil, e os fatores associados ao surgimento de reações graves. Para comparar as proporções das amostras relacionadas ao notificador, paciente, fármacos e eventos adversos utilizamos os testes não paramétricos qui-quadrado e exato de Fisher, e para comparar as médias dos dados com a distribuição normal foi usado o teste t e de Mann-Whitney. Também foi realizada a análise de regressão logística multivariável, estimando as odds ratio (OR) brutas e ajustadas pelo software Stata, versão 10.0. Foram identificadas 631 RAMs em 402 pacientes. Os medicamentos mais envolvidos foram hidroxicloroquina (59,5%), azitromicina (9,8%) e a cloroquina (5,2%). As reações se manifestaram prioritariamente no sistema cardíaco (38,8%), gastrointestinal (14,4%), tecido cutâneo (12,2%) e hepático (8,9%). A cloroquina (OR = 5,4; IC95%: 1,9-15,6) e a hidroxicloroquina (OR = 2,1; IC95%: 1,2-3,6) foram os únicos medicamentos associados a RAM grave. Nossos achados fornecem subsídios para melhores práticas em farmacovigilância, contribuindo para tomadas de decisões regulatórias efetivas e seguras pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para os pacientes e toda a sociedade.


En marzo de 2020 la Organización Mundial de la Salud anunció la nueva pandemia denominada COVID-19, representando un desafío para los profesionales y servicios de salud. Todavía no se identificó un tratamiento eficaz contra esta enfermedad y varios fármacos se utilizan sin evidencias de su eficacia, que, en algunos casos, pueden causar eventos indeseados. Este es un estudio transversal, con el objetivo de evaluar las reacciones adversas a medicamentos (RAMs) en pacientes con COVID-19, identificadas desde el 1º de marzo al 15 agosto de 2020 en Brasil, y los factores asociados al surgimiento de reacciones graves. Para comparar las proporciones de las muestras relacionadas con el notificador, paciente, fármacos y eventos adversos, utilizamos los tests no paramétricos chi-cuadrado y exacto de Fisher, y para comparar las medias de los datos con la distribución normal, se utilizó el test t y de Mann-Whitney. También se realizó un análisis de regresión logística multivariable, estimando las odds ratio (OR) brutas y ajustadas, mediante el software Stata, versión 10.0. Se identificaron 631 RAMs en 402 pacientes. Los medicamentos más implicados fueron: hidroxicloroquina (59,5%), azitromicina (9,8%) y la cloroquina (5,2%). Las reacciones se manifestaron prioritariamente en el sistema cardíaco (38,8%), gastrointestinal (14,4%), tejido cutáneo (12,2%) y hepático (8,9%). La cloroquina (OR = 5,4; IC95%: 1,9-15,6) e hidroxicloroquina (OR = 2,1; IC95%: 1,2-3,6) fueron los únicos medicamentos asociados a RAM grave. Nuestros resultados proporcionan apoyo para mejores prácticas en farmacovigilancia, contribuyendo a las tomas de decisiones regulatorias efectivas y seguras, por parte de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria, para los pacientes y toda la sociedad.


In March 2020, the World Health Organization announced the new COVID-19 pandemic, which represented a challenge for health services and professionals. An effective treatment against this disease has not yet been developed; as such, several drugs are used without evidence of efficacy, which in some cases may lead to unwanted events. This is a cross-sectional study with the objective of evaluating adverse drug reactions (ADRs) in patients with COVID-19, identified between March 1 and August 15, 2020, in Brazil, as well as assessing the factors associated with the emergence of severe reactions. To compare the proportions of samples related to the notifier, patient, drugs and adverse events, we used Fisher's chi-square and exact nonparametric tests; and to compare the means of the data with normal distribution, we used the Student's t-test and Mann-Whitney's test. A multivariate logistic regression analysis was also performed, estimating the crude and adjusted odds ratio (OR) by the Stata software, version 10.0. A total of 631 ADRs were identified in 402 patients. The main drugs were hydroxychloroquine (59.5%), azithromycin (9.8%) and chloroquine (5.2%). The reactions manifested primarily in the cardiac system (38.8%), gastrointestinal system (14.4%), skin tissue (12.2%) and hepatic system (8.9%). Chloroquine (OR = 5.4; 95%CI: 1.9-15.6) and hydroxychloroquine (OR = 2.1; 95CI%: 1.2-3.6) were the only drugs associated with severe ADR. Our findings provide support for better practices in pharmacovigilance, contributing to effective and secure regulatory decision-making by the Brazilian Health Regulatory Agency, patients and society as a whole.


Subject(s)
Humans , COVID-19 , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Adverse Drug Reaction Reporting Systems , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/epidemiology , Pandemics , Pharmacovigilance , SARS-CoV-2
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 54: 138, 2020. tab, graf
Article in English | LILACS, BBO, SES-SP | ID: biblio-1145071

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE: To assess the prevalence of multimorbidity among Brazilian adults and its association with socioeconomic indicators. METHODS: Cross-sectional study that used data from the Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM - Brazilian National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), carried out between 2013 and 2014. The definition of multimorbidity was the coexistence, in a single individual, of two or more chronic diseases, measured through a list of 14 morbidities (self-reported medical diagnosis throughout life). Economic status and educational level were the socioeconomic indicators used, being the inequalities assessed through the Slope Index of Inequality (SII) and the Concentration Index, stratified by gender. RESULTS: The study comprehended 23,329 adults (52.8% of which were women), with an average age of 37.9 years. Hypertension and high cholesterol levels were the most prevalent conditions. The prevalence of multimorbidity was of 10.9% (95%CI 10.1-11.7) representing nearly 11 million individuals in Brazil, of which 14.5% (95%CI 13.5-15.4) were women and 6.8% (95%CI 5.9-7.8) were men. The occurrence of multimorbidity was similar according to the socioeconomic indicators. In the inequality analysis, we observed absolute and relative differences in men with a higher purchasing power (SII = 3.7; 95%CI 0.3-7.0) and higher educational level (CIX = 7.1; 95%CI 0.9-14.7), respectively. CONCLUSIONS: The frequency of comorbidities in Brazilian adults is high, especially in absolute terms. We only observed socioeconomic inequalities in multimorbidities among men.


RESUMO OBJETIVO: Avaliar a prevalência de multimorbidade e a associação desta com indicadores socioeconômicos entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil, realizada entre 2013 e 2014. Multimorbidade foi definida como a coexistência, no mesmo indivíduo, de duas ou mais doenças crônicas, e é mensurada a partir de uma lista de 14 morbidades (autorrelato de diagnóstico médico na vida). Classe econômica e escolaridade foram os indicadores socioeconômicos utilizados, sendo as desigualdades avaliadas pelo Slope Index of Inequality (SII) e pelo Concentration Index (CIX), estratificadas por sexo. RESULTADOS: O estudo considerou 23.329 mil adultos (52,8% de mulheres), com média de idade de 37,9 anos. Hipertensão e colesterol alto foram as condições mais prevalentes. A prevalência de multimorbidade foi de 10,9% (IC95% 10,1-11,7), representando, aproximadamente, 11 milhões de indivíduos no Brasil, sendo 14,5% (IC95% 13,5-15,4) entre mulheres e 6,8% (IC95% 5,9-7,8) entre homens. A ocorrência de multimorbidade foi similar segundo os indicadores socioeconômicos. Nas análises de desigualdade, observou-se diferença absoluta e relativa para homens com maior poder aquisitivo (SII = 3,7; IC95% 0,3-7,0) e maior escolaridade (CIX = 7,1; IC95% 0,9-14,7), respectivamente. CONCLUSÕES: A frequência de adultos brasileiros com multimorbidade é alta, principalmente em termos absolutos. Desigualdades socioeconômicas na multimorbidade foram observadas somente entre homens.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Educational Status , Multimorbidity , Hypercholesterolemia/epidemiology , Hypertension/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cholesterol/blood , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Sex Distribution , Age Distribution , Health Status Disparities
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(11): e00010719, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039408

ABSTRACT

Resumo: O objetivo foi estimar a prevalência do uso de adoçantes pela população adulta brasileira e características dos usuários. Análise de dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM, 2014), um inquérito nacional de base populacional. O desfecho de interesse foi o uso autorreferido de adoçantes entre brasileiros com 20 anos ou mais. As variáveis analisadas foram sexo, idade em anos completos, região do Brasil, escolaridade em anos completos e classificação econômica segundo o Critério Classificação Econômica Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP). Os indicadores das condições de saúde foram: relato de doença crônica não transmissíveis (DCNT), número de DCNT e índice de massa corporal (IMC). A prevalência do uso de adoçantes na população adulta brasileira foi de 13,4% (IC95%: 12,5-14,3), sendo maior entre as pessoas do sexo feminino e no grupo com 60 anos ou mais, nas regiões Nordeste e Sudeste, entre pessoas da classe econômica A/B e entre indivíduos obesos. As pessoas com doenças crônicas (em especial diabetes) foram as que mostraram maior prevalência de uso de adoçantes, sendo o uso maior quanto maior o número de comorbidades relatadas. A prevalência de uso de adoçantes foi de 13,4% e mostrou-se associada a características sociodemográficas e de saúde.


Abstract: The objective was to estimate the prevalence of artificial sweetener use by the adult Brazilian population and users' characteristics. Analysis of data from the Brazilian National Survey on Access, Utilization, and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM, 2014), a nationwide population-based survey. The target outcome was self-reported use of sweeteners by Brazilians 20 years and older. The independent variables were sex, age, major geographic region of Brazil, schooling in complete years, and economic status according to the Brazilian Economic Classification Criterion of the Brazilian Association of Research Companies (ABEP). The health condition indicators were: self-reported noncommunicable diseases (NCDs), number of NCDs, and body mass index (BMI). Prevalence of sweetener use in the Brazilian adult population was 13.4% (95%CI: 12.5-14.3), and it was higher in females and in persons 60 years or older, in the Northeast and Southeast, among individuals from economic classes A and B, and among obese individuals. Persons with chronic diseases (especially diabetes) showed the highest prevalence of use of sweeteners, and their use increased with the number of reported comorbidities. Prevalence of use of artificial sweeteners was 13.4% and was associated with sociodemographic and health characteristics.


Resumen: El objetivo fue estimar la prevalencia del uso de edulcorantes por parte de la población adulta brasileña y las características de los usuarios. Análisis de datos de la Encuesta Nacional de Acceso, Utilización y Promoción del Uso Racional de Medicamentos (PNAUM, 2014), una encuesta nacional de base poblacional. El resultado de interés fue el uso autoinformado de edulcorantes entre brasileños con 20 años o más. Las variables analizadas fueron: sexo, edad (años completados), región de Brasil, escolaridad (años completados), así como la clasificación económica según el Criterio Clasificación Económica Brasil de la Asociación Brasileña de Empresas de Investigación (ABEP). Los indicadores de las condiciones de salud fueron: informe de enfermedades crónicas (DCNT), número de DCNT e índice de masa corporal (IMC). La prevalencia del uso de edulcorantes en la población adulta brasileña fue de un 13,4% (IC95%: 12,5-14,3), siendo mayor entre las personas de sexo femenino y en el grupo con 60 años o más, en las regiones Nordeste y Sudeste, entre personas de clase económica A/B y entre individuos obesos. Las personas con enfermedades crónicas (en especial diabetes) fueron las que mostraron una mayor prevalencia de uso de edulcorantes, siendo el uso mayor, cuanto mayor fuera el número de comorbilidades informadas. Conclusiones: la prevalencia de uso de edulcorantes fue de un 13,4% y se mostró asociada a características sociodemográficas y de salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Young Adult , Sweetening Agents , Chronic Disease/classification , Chronic Disease/epidemiology , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Health Surveys , Self Report , Middle Aged
8.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190009, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-990749

ABSTRACT

ABSTRACT: Introduction: The written information on medicines has been acknowledged as an important tool for health education. Objective: To analyze the use and understanding of medicine package inserts by users and assess sociodemographic and medical factors associated with their comprehension. Method: Data in this analysis are part of the PNAUM National Survey - a cross-sectional population-based study conducted in Brazil. Descriptive statistics and the Pearson χ2 tests were performed to compare proportions between sociodemographic and medical characteristics, as well as use and understanding of medicine package inserts. Results: A total of 28.427 individuals responded to questions related to medicine package inserts. From these, 59.6% (95%CI 57.7 - 61.5) said they usually read the inserts, and 98.4% (95%CI 98.0 - 98.8) considered them necessary. Among people who read the medicine package inserts, more than half indicated difficulties with legibility (57.4%; 95%CI 55,2 - 59,6) and readability (54.1%; 95%CI 52.1 - 56.1). People from a lower education level reported greater difficulty in understanding them. Conclusion: The larger portion of the population usually read medicine package inserts. Nevertheless, people have difficulty in reading and understanding them.


RESUMO: Introdução: A informação escrita sobre medicamentos tem sido reconhecida como uma ferramenta importante para a educação em saúde. Objetivo: Analisar o uso e compreensão de bulas de medicamentos pelos usuários e avaliar fatores sociodemográficos e médicos associados ao seu uso e compreensão. Método: Osdados nesta análise fazem parte da PNAUM - um estudo transversal de base populacional realizado nas cinco regiões brasileiras. Estatísticas descritivas e teste de χ2 de Pearson foram utilizados para comparar proporções entre características sociodemográficas e médicas, uso e compreensão das bulas. Resultados: Um total de 28.427 indivíduos responderam a questões relativas a bulas. Desse total, 59,6% (IC95% 57,7 - 61,5) responderam que geralmente leem as bulas e 98,4% (IC95% 98,0 - 98,8) as consideraram necessárias. Entre as pessoas que leram as bulas, mais da metade indicou dificuldades de legibilidade (57,4%; IC95% 55,2 - 59,6) e de leiturabilidade (54,1%; IC95% 52,1 - 56,1) das bulas. As pessoas com menos educação relataram maior dificuldade em compreendê-las. Conclusões: A maioria da população tem o costume de ler as bulas, no entanto as pessoas consideram-nas difíceis de ler e compreender.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Product Labeling , Comprehension , Drug Information Services/standards , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Cross-Sectional Studies , Educational Status , Health Literacy , Middle Aged
9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(4): e00040017, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889950

ABSTRACT

Resumo: O presente trabalho tem como objetivo descrever a prevalência e fatores associados a eventos adversos a medicamentos (EAM) referidos por usuários de medicamentos no Brasil. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, realizado no período de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, com dados coletados na Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM). Foram consideradas todas as pessoas que referiram o uso de medicamentos; entre elas, foram identificadas as que referiram pelo menos um problema com o uso do medicamento. Realizou-se uma análise descritiva para estimar a prevalência e os intervalos de 95% de confiança (IC95%) de EAM entre as variáveis estudadas, e foram calculadas as razões de prevalência bruta e ajustada, pela regressão de Poisson, na investigação dos fatores associados aos EAM. A prevalência de EAM no Brasil foi de 6,6% (IC95%: 5,89-7,41), sendo maior e estatisticamente significante após a realização da análise multivariada, entre pessoas do sexo feminino; residentes nas regiões Centro-oeste e Nordeste; que consumiam maior número de medicamentos; que percebiam seu estado de saúde como "ruim"; e que se automedicavam. Os EAM foram mais relatados para os medicamentos fluoxetina, diclofenaco e amitriptilina. Os EAM mais referidos pelos entrevistados foram sonolência, dor epigástrica e náuseas. Os EAM mais referidos pelos entrevistados foram de natureza leve, considerados evitáveis e estiveram associados a medicamentos de uso frequente pela população. Em razão desse estudo, foi possível conhecer a dimensão do problema ocasionado pelo uso de medicamentos no Brasil.


Resumen: El presente trabajo tiene como objetivo describir la prevalencia y factores asociados a eventos adversos con medicamentos (EAM), informados por usuarios de medicamentos en Brasil. Se trata de un estudio transversal de base poblacional, realizado durante el período de septiembre de 2013 a febrero de 2014, con datos recogidos en la Encuesta Nacional sobre el Acceso, Utilización y Promoción del Uso Racional de Medicamentos en Brasil (PNAUM). Se consideraron a todas las personas que informaron del uso de medicamentos; entre ellas, se identificaron a las que informaron de por lo menos un problema con el uso del medicamento. Se realizó un análisis descriptivo para estimar la prevalencia y los intervalos de confianza a 95% (IC95%) de EAM entre las variables estudiadas, y se calcularon las razones de prevalencia bruta y ajustada, por la regresión de Poisson, en la investigación de los factores asociados a los EAM. La prevalencia de EAM en Brasil fue de un 6,6% (IC95%: 5,89-7,41), siendo mayor y estadísticamente significante tras la realización del análisis multivariado, entre personas del sexo femenino; residentes en las regiones Centro-Oeste y Nordeste; que consumían un mayor número de medicamentos; que percibían su estado de salud como "malo"; y que se automedicaban. Se informaron de más EAM en medicamentos como: fluoxetina, diclofenaco y amitriptilina. Los EAM más referidos por los entrevistados fueron somnolencia, dolor epigástrico y náuseas. Los EAM más referidos por los entrevistados fueron de naturaleza leve, considerados evitables y estuvieron asociados a medicamentos de uso frecuente por la población. Con motivo de este estudio, fue posible conocer la dimensión del problema ocasionado por el uso de medicamentos en Brasil.


Abstract: The aim of this study was to describe the prevalence of adverse drug events (ADEs) and associated factors reported by users of medicines in Brazil. This was a cross-sectional population-based study conducted from September 2013 to February 2014 with data from the Brazilian National Survey on Access, Use, and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM). The study included all individuals that reported the use of medicines and identified, among them, all those reporting at least one problem with the medicine's use. A descriptive analysis was performed to estimate ADE prevalence and 95% confidence intervals (95%CI) among the target variables. Crude and adjusted prevalence ratios were calculated using Poisson regression to investigate factors associated with ADEs. Overall ADE prevalence in Brazil was 6.6% (95%CI: 5.89-7.41), and after multivariate analysis, higher prevalence was associated with female gender, residence in the Central and Northeast regions, consumption of more medicines, "bad" self-rated health, and self-medication. The drugs most frequently reported with ADEs were fluoxetine, diclofenac, and amitriptyline. The most frequent ADEs were somnolence, epigastric pain, and nausea. Most reported ADEs were mild, avoidable, and associated with medicines used frequently by the population. The study provided knowledge on the size of the problem with use of medicines in Brazil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Self Medication/statistics & numerical data , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/epidemiology , Brazil/epidemiology , Sex Factors , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Surveys/statistics & numerical data , Age Factors , Age Distribution , Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions/classification , Educational Status
10.
Braz. J. Pharm. Sci. (Online) ; 53(2): e16073, 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-839469

ABSTRACT

ABSTRACT The steady increase in the number of health technologies and advances in associated research generate management challenges in the choice of technologies to be made available to the public. From 2011, the process of inclusion, exclusion and alteration of technologies to the Brazilian Unified Health System (SUS) has undergone major transformations, such as the creation of the National Committee on Technology Incorporation (CONITEC). This study analyzed the decisions of CONITEC since its inception until July 2015. The analyzed variables were: type of technology, reason for application, name of the technology, indication, claimant and CONITEC decision status. We found that the Government was the main claimant, accounting for 58.1% of the 420 cases. The most frequent request was inclusion (93.8%) and the technology type was medicine (61.4%). Of the incorporated medicines, the classes of antineoplastic/immunomodulatory were the most frequent (39.47%). Society's desire for inclusion of an increasing amount of health technology contrasts with the limited resources available to management, which causes budget concerns. Using Health Technology Assessment (HTA), advances resulting from these innovations in the process were highlighted, and challenges were identified for the management and the academic community.


Subject(s)
Technology Assessment, Biomedical/statistics & numerical data , Health Systems/organization & administration , Total Quality Management , Biomedical Technology/trends , Health Sciences, Technology, and Innovation Management , Health Services Needs and Demand/organization & administration
11.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 15s, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-830771

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the magnitude of the expenditure on medicines in Brazil according to region, household size and composition in terms of residents in a situation of dependency. METHODS Population-based data from the national household survey were used, with probabilistic sample, applied between September 2013 and February 2014 in urban households. The expenditure on medicines was the main outcome of interest. The prevalence and confidence intervals (95%CI) of the outcomes were stratified according to socioeconomic classification and calculated according to the region, the number of residents dependent on income, the presence of children under five years and residents in a situation of dependency by age. RESULTS In about one of every 17 households (5.3%) catastrophic health expenditure was reported and, in 3.2%, the medicines were reported as one of the items responsible for this situation. The presence of three or more residents (3.6%) and resident in a situation of dependency (3.6%) were the ones that most reported expenditure on medicines. Southeast was the region with the lowest prevalence of expenditure on medicines. The prevalence of households with catastrophic health expenditure and on medicines in relation to the total of households showed a regressive tendency for economic classes. CONCLUSIONS Catastrophic health expenditure was present in 5.3%, and catastrophic expenditure on medicines in 3.2% of the households. Multi-person households, presence of residents in a situation of economic dependency and belonging to the class D or E had the highest proportion of catastrophic expenditure on medicines. Although the problem is important, permeated by aspects of iniquity, Brazilian policies seem to be protecting families from catastrophic expenditure on health and on medicine.


RESUMO OBJETIVO Descrever a magnitude do gasto catastrófico em medicamentos no Brasil segundo região, tamanho das famílias e composição familiar em termos de moradores em situação de dependência. MÉTODOS Utilizados dados de inquérito domiciliar nacional, de base populacional, com amostra probabilística, aplicado entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em domicílios urbanos. O gasto catastrófico em medicamentos foi o principal desfecho de interesse. As prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) desses desfechos foram estratificados segundo classificação socioeconômica e calculadas de acordo com a região, o número de moradores dependentes da renda, a presença de crianças menores de cinco anos e de moradores em situação de dependência, por idade. RESULTADOS Em cerca de um de cada 17 domicílios (5,3%) foi relatado gasto catastrófico em saúde e, em 3,2%, os medicamentos foram reportados como um dos itens responsáveis por esta situação. Presença de três ou mais moradores (3,6%) e morador em situação de dependência jovem (3,6%) foram as situações com maior relato de gasto catastrófico em medicamentos. O Sudeste foi a região com menor prevalência de gasto catastrófico em medicamentos. As prevalências de domicílios com gasto catastrófico em saúde e medicamentos em relação ao total de domicílios apresentaram tendência regressiva para as classes econômicas. CONCLUSÕES O gasto catastrófico em saúde esteve presente em 5,3% e o gasto catastrófico em medicamentos, em 3,2% dos domicílios. Domicílios pluripessoais, presença de moradores em situação de dependência econômica e pertencimento à classe D ou E tiveram a maior proporção de gasto catastrófico em medicamentos. Ainda que o problema se mostre importante, permeado por aspectos de iniquidade, as políticas brasileiras parecem estar protegendo as famílias do gasto catastrófico em saúde e em medicamentos.


Subject(s)
Humans , Health Expenditures/statistics & numerical data , Health Surveys/statistics & numerical data , Pharmaceutical Preparations/economics , Brazil , Drug Costs , Family Characteristics , Geography , Health Services Accessibility , Health Surveys/economics , Socioeconomic Factors
12.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 4s, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830773

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe methodological aspects of the household survey National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM) related to sampling design and implementation, the actual obtained sample, instruments and fieldwork. METHODS A cross-sectional, population-based study with probability sampling in three stages of the population living in households located in Brazilian urban areas. Fieldwork was carried out between September 2013 and February 2014. The data collection instrument included questions related to: information about households, residents and respondents; chronic diseases and medicines used; use of health services; acute diseases and events treated with drugs; use of contraceptives; use of pharmacy services; behaviors that may affect drug use; package inserts and packaging; lifestyle and health insurance. RESULTS In total, 41,433 interviews were carried out in 20,404 households and 576 urban clusters corresponding to 586 census tracts distributed in the five Brazilian regions, according to eight domains defined by age and gender. CONCLUSIONS The results of the survey may be used as a baseline for future studies aiming to assess the impact of government action on drug access and use. For local studies using a compatible method, PNAUM may serve as a reference point to evaluate variations in space and population. With a comprehensive evaluation of drug-related aspects, PNAUM is a major source of data for a variety of analyses to be carried out both at academic and government level.


RESUMO OBJETIVO Descrever aspectos metodológicos do inquérito domiciliar da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM) quanto ao desenho e implementação da amostragem e da amostra efetivamente obtida, seus instrumentos e implementação do campo. MÉTODOS Estudo transversal de base populacional com amostra probabilística em três estágios da população residente nos domicílios localizados na zona urbana do Brasil. O trabalho de campo foi desenvolvido entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014. O instrumento de coleta de dados incluiu questões relativas a: informações do domicílio, dos moradores e dos entrevistados; doenças crônicas e medicamentos utilizados; uso de serviços de saúde; doenças e eventos agudos tratados com medicamentos; uso de contraceptivos; uso de serviços de farmácia; comportamentos que podem afetar o uso de medicamentos; bulas e embalagens; estilo de vida e planos de saúde. RESULTADOS Foram realizadas 41.433 entrevistas em 20.404 domicílios e 576 conglomerados que correspondem a 586 setores censitários distribuídos nas cinco regiões do Brasil, segundo oito domínios definidos por grupos de idade e sexo. CONCLUSÕES Os resultados obtidos no inquérito podem ser utilizados como uma linha de base para futuros estudos que pretendam avaliar o impacto de ações governamentais nas áreas de acesso e de utilização de medicamentos. Para estudos locais que venham a usar um método compatível, a PNAUM pode servir como ponto de referência para avaliação de variações do espaço e da população. Com ampla avaliação dos aspectos relacionados aos medicamentos, a PNAUM é uma grande fonte de dados para as mais variadas análises, que podem ser conduzidas tanto no meio acadêmico como no âmbito governamental.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Health Surveys/methods , Pharmaceutical Preparations/supply & distribution , Age Distribution , Brazil , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , Family Characteristics , Health Surveys , Sex Distribution , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires
13.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 6s, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830774

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the access to medicines to treat non-communicable diseases in Brazil according to socioeconomic, demographic, and health-related factors, from a multidimensional perspective. METHODS Analysis of data from the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM), household survey, sampling plan by conglomerates with representativeness of the Brazilian population and large areas of the country, according to sex and age domains. Data collected in 2013–2014 with sample of adults (≥ 20 years) who reported having non-communicable diseases and medical indication for use of medicines (n = 12,725). We assessed the prevalence of access to medicines for self-reported non-communicable diseases, considering four dimensions: availability, geographic accessibility, acceptability, and affordability. We applied Pearson’s Chi-square test to assess the statistical significance of the differences between strata, considering the level of significance of 5%. We found prevalence of 94.3%, 5.2%, and 0.5% for full, partial, and null access, respectively. Higher prevalence was observed among seniors in the South compared to the Northeast; for those who reported having one non-communicable disease compared to those who reported having two or more; for those who needed one medicine compared to those who needed three or more; and for those who self-assessed their health as good or very good. Geographic accessibility was similar in the Unified Health System and in the private pharmacies (72.0%). Total availability of medicines was 45.2% in the Unified Health System, 67.4% in the Popular Pharmacy Program, and 88.5% in private pharmacies. Acceptability was 92.5% in the Unified Health System, 97.8% in the Popular Pharmacy Program, and 98.7% in private pharmacies. As to affordability, 2.6% of the individuals failed to take the medicines they should in the 30-day period prior to the interview due to financial difficulty. Prevalence of full access to medicines for non-communicable diseases in Brazil is high and presents significant differences for age group, region of the country, number of non-communicable diseases, and for medicines prescribed and self-assessment of health. The major barriers to access to medicines were identified in the dimensions analyzed.


RESUMO OBJETIVO Analisar o acesso a medicamentos para tratar doenças crônicas não transmissíveis no Brasil segundo fatores socioeconômicos, demográficos e de saúde, sob perspectiva multidimensional. MÉTODOS Análise de dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar, plano amostral por conglomerados com representatividade da população brasileira e grandes regiões do País, segundo domínios de sexo e idade. Dados coletados em 2013-2014 com amostra constituída por adultos (≥ 20 anos) que referiram ter doenças crônicas não transmissíveis e indicação médica para usar medicamentos (n = 12.725). Avaliou-se a prevalência de acesso aos medicamentos para doenças crônicas não transmissíveis autorreferidas, considerando quatro dimensões: disponibilidade, acessibilidade geográfica, aceitabilidade e capacidade aquisitiva. Aplicou-se teste Qui-quadrado de Pearson para avaliar a significância estatística das diferenças entre os estratos, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS Foram encontradas prevalências de 94,3%, 5,2% e 0,5% para acesso total, parcial e nulo, respectivamente. Maiores prevalências ocorreram entre os idosos, na região Sul comparada à região Nordeste; naqueles que referiram ter uma doença crônica não transmissível comparados aos que referiram ter duas ou mais; naqueles que precisavam de um medicamento comparados aos que precisavam de três ou mais; e naqueles que autoavaliaram sua saúde como boa ou muito boa. A acessibilidade geográfica foi semelhante no Sistema Único de Saúde e nas farmácias privadas (72,0%). A disponibilidade total de medicamentos foi de 45,2% no Sistema Único de Saúde, 67,4% no Programa Farmácia Popular e 88,5% nas farmácias privadas. A aceitabilidade foi de 92,5% no Sistema Único de Saúde, 97,8% no Programa Farmácia Popular e 98,7% nas farmácias privadas. Quanto à capacidade aquisitiva, 2,6% dos indivíduos não tomou os medicamentos que deveria nos 30 dias anteriores à entrevista devido à dificuldade financeira. CONCLUSÕES A prevalência do acesso total aos medicamentos para doenças crônicas não transmissíveis no Brasil é alta e apresenta diferenças significativas por faixa etária, região do País, número de doenças crônicas não transmissíveis e de medicamentos prescritos e autoavaliação da saúde. Foram identificadas as principais barreiras ao acesso a medicamentos nas dimensões analisadas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Chronic Disease/drug therapy , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Health Surveys , Pharmaceutical Preparations/supply & distribution , Pharmacies/statistics & numerical data , Age Distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Delivery of Health Care , Drugs, Essential/supply & distribution , National Health Programs , Prescription Drugs/supply & distribution , Sex Factors , Socioeconomic Factors
14.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 13s, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-830776

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the prevalence and associated factors regarding the use of medicines by self-medication in Brazil. METHODS This cross-sectional population-based study was conducted using data from the PNAUM (National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), collected between September 2013 and February 2014 by interviews at the homes of the respondents. All people who reported using any medicines not prescribed by a doctor or dentist were classified as self-medication practitioners. Crude and adjusted prevalence ratios (Poisson regression) and their respective 95% confidence intervals were calculated in order to investigate the factors associated with the use of self-medication by medicines. The independent variables were: sociodemographic characteristics, health conditions and access to and use of health services. In addition, the most commonly consumed medicines by self-medication were individually identified. RESULTS The self-medication prevalence in Brazil was 16.1% (95%CI 15.0–17.5), with it being highest in the Northeast region (23.8%; 95%CI 21.6–26.2). Following the adjusted analysis, self-medication was observed to be associated with females, inhabitants from the North, Northeast and Midwest regions and individuals that have had one, or two or more chronic diseases. Analgesics and muscle relaxants were the therapeutic groups most used for self-medication, with dipyrone being the most consumed medicines. In general, most of the medicines used for self-medication were classified as non-prescriptive (65.5%). CONCLUSIONS Self-medication is common practice in Brazil and mainly involves the use of non-prescription medicines; therefore, the users of such should be made aware of the possible risks.


RESUMO OBJETIVO Analisar a prevalência e os fatores associados à utilização de medicamentos por automedicação no Brasil. MÉTODOS Este estudo transversal de base populacional foi realizado com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de medicamentos (PNAUM), coletados de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, por meio de entrevistas em domicílio. Todas as pessoas que referiram usar qualquer medicamento sem prescrição por médico ou dentista foram classificadas como praticantes de automedicação. Foram calculadas razões de prevalência bruta e ajustada (regressão de Poisson) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% na investigação dos fatores associados ao consumo de medicamentos por automedicação. As variáveis independentes foram: aspectos sociodemográficos, de condições de saúde e de acesso e utilização de serviços de saúde. Adicionalmente, foram identificados os medicamentos mais consumidos por automedicação. RESULTADOS A prevalência da automedicação no Brasil foi de 16,1% (IC95% 15,0–17,5), sendo maior na região Nordeste (23,8%; IC95% 21,6–26,2). Após análise ajustada, automedicação mostrou-se associada a ser do sexo feminino, pertencer às faixas etárias 10-19 anos, 20-29 anos, 40-59 anos e 60 anos ou mais, residir na região Norte, Nordeste ou Centro-Oeste, e ter uma ou duas ou mais doenças crônicas. Os analgésicos e os relaxantes musculares foram os grupos terapêuticos mais utilizados por automedicação, sendo a dipirona o fármaco mais consumido. No geral, a maioria dos medicamentos usados por automedicação foram classificados como isentos de prescrição (65,5%). CONCLUSÕES A automedicação é prática corrente no Brasil e envolve, principalmente, o uso de medicamentos isentos de prescrição, devendo os usuários ficarem atentos aos seus possíveis riscos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Health Surveys/statistics & numerical data , Self Medication/statistics & numerical data , Age Distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
15.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 7s, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830777

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the free access to medicines for the treatment of chronic diseases in the Brazilian population, according to demographic and socioeconomic factors. We also analyzed the most used pharmacological groups, according to funding source: free-of-charge or out-of-pocket paid. METHODS Analysis of data from the Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), a population-based household survey, of cross-sectional design, based on probabilistic sample of the Brazilian population. We analyzed as outcome the prevalence of free access (free-of-charge) to all medicines for treatment of the reported chronic diseases, in the last 30 days. We studied the following independent variables: sex, age group, education in complete years of school, economic class, health plan, and geographical region of residence. We estimated the prevalences and 95% confidence intervals (95%CI) and applied the Pearson’s Chi-squared test to assess the differences between the groups, considering a 5% significance level. RESULTS About half of adults and older adults who have had full access to the treatment of chronic diseases in Brazil obtained all needed medicines for free (47.5%; 95%CI 45.1–50.0). The prevalences of free access were higher among men (51.4%; 95%CI 48.1–54.8), age group of 40-59 years (51.1%; 95%CI 48.1–54.2), and in the poorest social classes (53.9%; 95%CI 50.2–57.7). The majority of medicines that act on the cardiovascular system, such as diuretics (C03) (78.0%; 95%CI 75.2–80.5), beta-blockers (C07) (62.7%; 95%CI 59.4–65.8), and the agents that work in the renin-angiotensin system (C09) (73.4%; 95%CI 70.8–75.8), were obtained for free. Medicines that act on the respiratory system, such as agents against obstructive airway diseases (R03) (60.0%; 95%CI 52.7–66.9) were mostly paid with own resources. CONCLUSIONS Free access to medicines for treatment of chronic diseases occurs to a considerable portion of the Brazilian population, especially for the poorest ones, indicating decreased socioeconomic inequalities, but with differences between regions and between some classes of medicines.


RESUMO OBJETIVO Analisar o acesso gratuito ao tratamento medicamentoso para doenças crônicas na população brasileira, segundo fatores socioeconômicos e demográficos. Analisaram-se também os grupos farmacológicos mais utilizados, segundo fonte de financiamento: gratuito ou pago do próprio bolso. MÉTODOS Análise de dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineamento transversal, baseado em amostra probabilística da população brasileira. O desfecho analisado foi a prevalência de acesso gratuito (sem pagamento) a todos os medicamentos para tratamento das doenças crônicas referidas, nos últimos 30 dias. As variáveis independentes investigadas foram: sexo, faixa etária, escolaridade em anos completos de estudo, classe econômica, plano de saúde e região geográfica de residência. Foram estimadas as prevalências e calculados intervalos de 95% de confiança (IC95%) e aplicado o teste Qui-quadrado de Pearson para avaliação das diferenças entre os grupos, considerando nível de significância de 5%. RESULTADOS Cerca de metade dos adultos e idosos que tiveram acesso total ao tratamento de doenças crônicas no Brasil obtiveram todos os medicamentos que necessitavam gratuitamente (47,5%; IC95% 45,1–50,0). As prevalências de acesso gratuito foram maiores entre os homens (51,4%; IC95% 48,1–54,8), na faixa etária de 40-59 anos (51,1%; IC95% 48,1–54,2) e nas classes sociais mais pobres (53,9%; IC95% 50,2–57,7). Grande parte dos medicamentos que atuam no sistema cardiovascular, como os diuréticos (C03) (78,0%; IC95% 75,2–80,5), betabloqueadores (C07) (62,7%; IC95% 59,4–65,8) e os agentes que atuam no sistema renina-angiotensina (C09) (73,4%; IC95% 70,8–75,8) foram obtidos de forma gratuita. Os medicamentos que atuam no sistema respiratório como os agentes contra doenças obstrutivas das vias aéreas (R03) (60,0%; IC95% 52,7–66,9) foram na sua maioria pagos do próprio bolso. CONCLUSÕES O acesso gratuito aos medicamentos para tratamento das doenças crônicas ocorre para uma considerável parcela da população brasileira, principalmente para os mais pobres, indicando diminuição das desigualdades socioeconômicas, mas com diferenças regionais e entre algumas classes de medicamentos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Chronic Disease/drug therapy , Drug Therapy , Drugs, Essential/supply & distribution , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Pharmaceutical Preparations/supply & distribution , Pharmaceutical Services/organization & administration , Age Distribution , Brazil , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Health Expenditures/statistics & numerical data , Health Surveys , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
16.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 5s, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830778

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the prevalence of medicine use by the Brazilian population and its distribution according to sociodemographic factors. METHODS Study using data from the Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), a nationwide household survey of a representative sample of the Brazilian urban population. The data were collected between September 2013 and February 2014. The overall use of medicines, defined as the use of any medicine, use of medicines for treating chronic medical conditions and for acute health conditions, was evaluated. The independent variables included gender, age group, socioeconomic position, and region of Brazil. Analyzes included prevalence calculations, 95% confidence intervals (95%CI) and Pearson Chi-square tests to evaluate the differences between groups, considering a 5% level of significance. RESULTS The prevalence of medicines use was 50.7% (95%CI 49.3–52.2), with 39.3% (95%CI 37.5–41.1) accounting for men and 61.0% (95%CI 59.3–62.6) for women. Medicines use was observed to increase with increasing age, except among children within the zero to four years age group. The lowest prevalence for medicines use was found among those with a low socioeconomic position and those who reside in the North region of Brazil. The prevalence of medicine use to treat chronic diseases was 24.3% (95%CI 23.3–25.4), whereas it was 33.7% (95%CI 32.1–35.4) for treating acute diseases. CONCLUSIONS We found extensive variability in the prevalence of medicines use across regions of Brazil. The poorest regions (North, Northeast, and Midwest) have a lower prevalence of medicines use to treat chronic diseases, indicating the need to minimize inequalities in access to medicines within the country.


RESUMO OBJETIVO Analisar a prevalência do uso de medicamentos pela população brasileira e sua distribuição segundo aspectos sociodemográficos. MÉTODOS Estudo com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), pesquisa nacional de base populacional, realizada entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em residências de municípios urbanos. Avaliou-se o uso de todos os medicamentos (global), uso de medicamentos para doenças crônicas e uso de medicamentos para doenças agudas. As variáveis independentes utilizadas foram sexo, idade, classificação econômica e região do País. Foram calculados prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) e aplicado teste Qui-quadrado de Pearson para avaliação das diferenças entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência global de uso de medicamentos foi de 50,7% (IC95% 49,3–52,2), sendo 39,3% (IC95% 37,5–41,1) no sexo masculino e 61,0% (IC95% 59,3–62,6) no sexo feminino. Observou-se aumento nas prevalências de uso com a idade (exceto de zero a quatro anos). As menores prevalências de uso ocorreram no grupo mais pobre e na região Norte do País. A prevalência de uso de medicamentos para doenças crônicas foi de 24,3% (IC95% 23,3–25,4) e para doenças agudas foi de 33,7% (IC95% 32,1–35,4). CONCLUSÕES Existe grande variabilidade nas prevalências globais de uso de medicamentos por regiões brasileiras. As regiões consideradas mais pobres (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) apresentam menores prevalências de uso de medicamentos para doenças crônicas, o que indica a necessidade de minimizar as desigualdades no acesso aos medicamentos dentro do País.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Chronic Disease/drug therapy , Drug Utilization/statistics & numerical data , Health Surveys/statistics & numerical data , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Age Distribution , Age Factors , Brazil , Confidence Intervals , Demography , Pharmaceutical Preparations/supply & distribution , Sex Distribution , Sex Factors , Socioeconomic Factors
17.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 10s, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830779

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze factors associated with low adherence to drug treatment for chronic diseases in Brazil. METHODS Analysis of data from Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM - Brazilian Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), a population-based cross-sectional household survey, based on a probabilistic sample of the Brazilian population. We analyzed the association between low adherence to drug treatment measured by the Brief Medication Questionnaire and demographic, socioeconomic, health, care and prescription factors. We used Poisson regression model to estimate crude and adjusted prevalence ratios, their respective 95% confidence interval (95%CI) and p-value (Wald test). RESULTS The prevalence of low adherence to drug treatment for chronic diseases was 30.8% (95%CI 28.8-33.0). The highest prevalence of low adherence was associated with individuals: young adults; no education; resident in the Northeast and Midwest Regions of Brazil; paying part of the treatment; poor self-perceived health; three or more diseases; reported limitations caused by a chronic disease; using five drugs or more. CONCLUSIONS Low adherence to drug treatment for chronic diseases in Brazil is relevant, and regional and demographic differences and those related to patients’ health care and therapy regime require coordinated action between health professionals, researchers, managers and policy makers.


RESUMO OBJETIVO Analisar fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. MÉTODOS Análise de dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), inquérito domiciliar de base populacional, de delineamento transversal, baseado em amostra probabilística da população brasileira. Analisou-se a associação entre baixa adesão ao tratamento medicamentoso mensurado pelo Brief Medication Questionnaire e fatores demográficos, socioeconômicos, de saúde, assistência e prescrição. Foi utilizado modelo de regressão de Poisson para estimar as razões de prevalência brutas e ajustadas, os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) e p-valor (teste de Wald). RESULTADOS A prevalência de baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas foi de 30,8% (IC95% 28,8–33,0). As maiores prevalências de baixa adesão estiveram associadas a indivíduos: adultos jovens; que nunca estudaram; residentes na região Nordeste e Centro-Oeste do País; que tiveram que pagar parte do tratamento; com pior autopercepção da saúde; com três ou mais doenças; que referiam limitação causada por uma das doenças crônicas; e que faziam uso de cinco medicamentos ou mais. CONCLUSÕES A baixa adesão ao tratamento medicamentoso para doenças crônicas no Brasil é relevante e as diferenças regionais, demográficas e aquelas relacionadas à atenção à saúde do paciente e ao regime terapêutico requerem ações coordenadas entre profissionais de saúde, pesquisadores, gestores e formuladores de políticas para o seu enfrentamento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Chronic Disease/drug therapy , Health Surveys/statistics & numerical data , Medication Adherence/statistics & numerical data , Pharmaceutical Preparations/administration & dosage , Age Factors , Brazil , Health Services Accessibility , Insurance, Health , National Health Programs , Polypharmacy , Residence Characteristics , Socioeconomic Factors
18.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 14s, 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-830780

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the prevalence of current use of oral and injectable contraceptives by Brazilian women, according to demographic and socioeconomic variables and issues related to access to those medicines. METHODS A cross-sectional, population-based analytical study with probability sampling based on data from the Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), carried out between September 2013 and February 2014 in 20,404 Brazilian urban households. Prevalence was calculated based on reports from non-pregnant women aged 15-49 on the use of oral or injectable contraceptives. The independent variables were gender, age, level of education, socioeconomic class, Brazilian region and marital status. Also analyzed were access, means of payment, sources, and reported medicines. Statistical analyses considered 95% confidence intervals (95%CI) and Pearson Chi-square test to evaluate the statistical significance of differences between groups, considering a 5% significance level. RESULTS Prevalence of use was 28.2% for oral contraceptives (OC) and 4.5% for injectable contraceptives (IC). The highest prevalence of oral contraceptives was in the South region (37.5%) and the lowest in the North region (15.7%). For injectable contraceptives there was no difference between regions. Access was higher for oral contraceptive users (90.7%) than injectable contraceptives users (81.2%), as was direct payment (OC 78.1%, IC 58.0%). Users who paid for contraceptives acquired them at retail pharmacies (OC 95.0% and IC 86.6%) and at Farmácia Popular (Popular Pharmacy Program) (OC 4.8% and IC 12.7%). Free of charge contraceptives were mostly obtained from the Brazilian Unified Health System – SUS (OC 86.7%; IC 96.0%). Free samples were reported by 10.4% of users who did not pay for oral contraceptives. Most of paying users did not try to obtain contraceptives from SUS. Monophasic combined oral contraceptives were the most frequently reported (71.6%) and low-level levonorgestrel + ethinylestradiol combination accounted for 38.7% of them. The most frequently reported medicines are included in the Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME – National List of Essential Medicines. CONCLUSIONS Most women aged 15 to 49 who reported using contraceptives had access to the medicine and use monophasic combined oral contraceptives of appropriate efficiency and safety purchased by direct payment, mainly from retail pharmacies.


RESUMO OBJETIVO Analisar a prevalência do uso atual de contraceptivos orais e injetáveis por mulheres brasileiras, segundo variáveis demográficas, socioeconômicas e aspectos relacionados ao acesso a esses medicamentos. MÉTODOS Estudo transversal, analítico, baseado nos dados da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), de base populacional e amostra probabilística, realizada entre setembro/2013 e fevereiro/2014, em 20.404 domicílios urbanos brasileiros. A prevalência foi calculada a partir do relato das mulheres de 15 a 49 anos, não grávidas, sobre o uso de contraceptivos orais ou contraceptivos injetáveis. As variáveis independentes foram sexo, idade, escolaridade, nível socioeconômico, região geográfica e situação conjugal. Também foram analisados acesso, fontes de financiamento, fontes de obtenção e medicamentos citados. As análises estatísticas consideraram intervalos de confiança de 95% (IC95%) e teste Qui-quadrado de Pearson para avaliação da significância estatística das diferenças entre os grupos, considerando o nível de significância de 5%. RESULTADOS A prevalência de uso de contraceptivos orais (CO) foi 28,2% e de contraceptivos injetáveis (CI), 4,5%. A prevalência de contraceptivos orais foi maior no Sul (37,5%) e menor no Norte (15,7%). Para contraceptivos injetáveis não houve diferença entre as regiões. O acesso foi maior para as usuárias de contraceptivos orais (90,7%) do que de contraceptivos injetáveis (81,2%), assim como o pagamento por desembolso direto (CO 78,1%; CI 58,0%). As usuárias que pagaram pelo contraceptivo compraram na farmácia comercial (CO 95,0% e CI 86,6%) e na Farmácia Popular (CO 4,8% e CI 12,7%). A principal fonte de obtenção gratuita foi o SUS (CO 86,7%; CI 96,0%). Amostra grátis foi citada por 10,4% das usuárias que não pagaram pelos contraceptivos orais. A maioria das usuárias que pagaram, não tentou obter no SUS. Contraceptivos orais combinados monofásico foram os mais citados (71,6%) e a combinação levonorgestrel+etinilestradiol de baixa concentração representou 38,7% destes. Os medicamentos mais citados constam na Relação Nacional de medicamentos Essenciais. CONCLUSÕES A maioria das mulheres entre 15 e 49 anos que referiram usar contraceptivos obteve acesso ao medicamento, usa contraceptivos orais combinados monofásico, de eficácia e segurança adequada, obtido com pagamento do próprio bolso, principalmente, nas farmácias comerciais.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Contraception Behavior/statistics & numerical data , Contraceptive Agents/supply & distribution , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Health Surveys , Age Distribution , Brazil , Contraceptives, Oral/supply & distribution , Cross-Sectional Studies , Injections , Socioeconomic Factors , Urban Population , Women's Health/statistics & numerical data
19.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 9s, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-830781

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze variations in the prevalence of chronic use of medicines by older adults in Brazil according to its possible association with the most prevalent chronic diseases and demographic and health factors, and to identify risk factors for polypharmacy. METHODS A study based on data from the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines (PNAUM), a cross-sectional, population-based survey with probability sampling in Brazilian urban areas. The independent variable was the number of chronic-use medicines taken by older adults, linked to eight chronic diseases investigated. The intervening variables were gender, age group, marital status, level of education, socioeconomic status, Brazilian region, body mass index, smoking, self-perceived health, hospitalization in the previous year and having health insurance, besides the investigated chronic diseases. A multivariable analysis identified risk factors for polypharmacy. RESULTS Prevalence of at least one chronic-use medicines among older adults was 93.0%. Of the total number of older adults, 18.0% used at least five medications (polypharmacy). Polypharmacy was higher among the oldest individuals (20.0%), in the South region (25.0%), in those with poor self-perceived health (35.0%), in obese individuals (26.0%), in those with reported health insurance (23.0%) or hospitalization in the previous year (31.0%), and among those who reported any of the investigated diseases, particularly diabetes (36.0%) and heart diseases (43.0%). The variables remaining in the final risk model for polypharmacy were age, region, perceived health, health insurance, hospitalization in the previous year and all investigated diseases except stroke. CONCLUSIONS Older adults with specific diseases have risk factors for polypharmacy modifiable by actions aimed at the rational use of medicines. With the current population aging and successful drug access policy, the trend is an increase in drug use by older adults, which should feature as a priority in the planning agenda of the Brazilian Unified Health System (SUS).


RESUMO OBJETIVO Analisar as variações da prevalência do uso crônico de medicamentos por idosos no Brasil segundo sua possível associação com as doenças crônicas mais prevalentes, fatores sociodemográficos e de saúde, e identificar fatores de risco para polifarmácia. MÉTODOS Estudo com dados da Pesquisa Nacional de Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos, de caráter transversal e amostra probabilística populacional em municípios brasileiros urbanos. A variável independente foi o número de medicamentos de uso crônico por idosos, vinculados às oito doenças crônicas investigadas. As variáveis intervenientes foram sexo, faixa etária, situação conjugal, escolaridade, nível socioeconômico, região do País, índice de massa corporal, hábito de fumar, percepção da própria saúde, internação no último ano e posse de plano de saúde privado, além das doenças crônicas referidas. Uma análise multivariável identificou os fatores de risco para polifarmácia. RESULTADOS A prevalência de pelo menos um medicamento de uso crônico entre idosos foi de 93,0%. Do total de idosos, 18,0% utilizavam pelo menos cinco medicamentos (polifarmácia). A polifarmácia foi maior entre os mais idosos (20,0%), na região Sul (25,0%), nos que avaliaram a própria saúde como ruim (35,0%), nos obesos (26,0%), nos que referiram ter plano de saúde (23,0%) ou internação no último ano (31,0%) e entre os que referiram qualquer uma das doenças investigadas, particularmente diabetes (36,0%) e doenças cardíacas (43,0%). No modelo final de risco para polifarmácia permaneceram idade, região, percepção de saúde, posse de plano de saúde, internação no último ano e todas as doenças investigadas exceto acidente vascular cerebral. CONCLUSÕES Idosos com doenças específicas têm fatores de risco para polifarmácia modificáveis por ações que visem o uso racional de medicamentos. Com o envelhecimento populacional em curso e a política exitosa de acesso a medicamentos, a tendência é aumentar a utilização de medicamentos por idosos, que deve ser prioridade na agenda de planejamento do Sistema Único de Saúde.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Aging , Chronic Disease/drug therapy , Comorbidity , Polypharmacy , Population Surveillance , Age Distribution , Aging/drug effects , Brazil , Cross-Sectional Studies , Hospitalization , Multivariate Analysis , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
20.
Rev. saúde pública ; 50(supl.2): 8s, 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-830782

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To analyze the access to and use of medicines for high blood pressure among the Brazilian population according to social and demographic conditions. METHODS Analysis of data from Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM – National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines), a nationwide cross-sectional, population-based study, with probability sampling, carried out between September 2013 and February 2014 in urban households in the five Brazilian regions. The study evaluated the access and use of medicines to treat people with high blood pressure. The independent variables were gender, age, socioeconomic status and Brazilian region. The study also described the most commonly used drugs and the percentage of people treated with one, two, three or more drugs. Point estimations and confidence intervals were calculated considering the sample weights and sample complex plan. RESULTS Prevalence of high blood pressure was 23.7% (95%CI 22.8–24.6). Regarding people with this condition, 93.8% (95%CI 92.8–94.8) had indication for drug therapy and, of those, 94.6% (95%CI 93.5–95.5) were using the medication at the time of interview. Full access to medicines was 97.9% (95%CI 97.3–98.4); partial access, 1.9% (95%CI 1.4–2.4); and no access, 0.2% (95%CI 0.1–0.4). The medication used to treat high blood pressure, 56.0% (95%CI 52.6–59.2) were obtained from SUS (Brazilian Unified Health System), 16.0% (95%CI 14.3–17.9) from Popular Pharmacy Program, 25.7% (95%CI 23.4–28.2) were paid for by the patients themselves and 2.3% (95%CI 1.8–2.9) were obtained from other locations. The five most commonly used drugs were, in descending order, hydrochlorothiazide, losartan, captopril, enalapril and atenolol. Of the total number of patients on treatment, 36.1% (95%CI 34.1–37.1) were using two medicines and 13.5% (95%CI 12.3–14.9) used three or more. CONCLUSIONS Access to medicines for the treatment of high blood pressure may be considered high and many of them are available free of charge. The most commonly used drugs are among those recommended as first-line treatment for high blood pressure control. The percentage of people using more than one drug seems to follow the behavior observed in other countries.


RESUMO OBJETIVO Analisar o acesso e a utilização de medicamentos para a hipertensão na população brasileira segundo condições sociais e demográficas. Análise dos dados da Pesquisa Nacional Sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos, estudo nacional de delineamento transversal de base populacional, com amostra probabilística, realizado entre setembro de 2013 e fevereiro de 2014 em domicílios urbanos nas cinco regiões do Brasil. Avaliou-se o uso e acesso aos medicamentos para os cuidados com pessoas que apresentam hipertensão arterial. As variáveis independentes utilizadas foram sexo, idade, nível socioeconômico e região do País. Também foram descritos os fármacos mais utilizados e a proporção de pessoas tratadas com um, dois, três ou mais fármacos. As estimativas de ponto e os intervalos de confiança foram calculados considerando os pesos amostrais e o plano complexo da amostra. A prevalência de hipertensão arterial foi de 23,7% (IC95% 22,8–24,6). Das pessoas com a condição, 93,8% (IC95% 92,8–94,8) tinham indicação de tratamento com medicamentos e, destes, 94,6% (IC95% 93,5–95,5) estavam usando os medicamentos no momento da entrevista. O acesso total aos medicamentos foi de 97,9% (IC95% 97,3–98,4); o acesso parcial, de 1,9% (IC95% 1,4–2,4); e o acesso nulo, de 0,2% (IC95% 0,1–0,4). Dos medicamentos utilizados para tratar a hipertensão, 56,0% (IC95% 52,6–59,2) foram obtidos no SUS, 16,0% (IC95% 14,3–17,9), no Programa Farmácia Popular, 25,7% (IC95% 23,4–28,2) pago do próprio bolso e 2,3% (IC95% 1,8–2,9) em outros locais. Os cinco fármacos mais utilizados foram, em ordem descrente, hidroclorotiazida, losartana, captopril, enalapril e atenolol. Do total de tratados, 36,1% (IC95% 34,1–37,1) estavam usando dois fármacos e 13,5% (IC95% 12,3–14,9) utilizavam três ou mais fármacos. CONCLUSÕES : O acesso aos medicamentos para tratamento da hipertensão pode ser considerado elevado e grande parte desses medicamentos é obtida gratuitamente. Os fármacos mais utilizados estão entre os preconizados como de primeira linha para o controle de hipertensão arterial. A proporção de pessoas utilizando mais de um fármaco parece seguir o comportamento observado em outros países.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Age Distribution , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Health Surveys , Hypertension/drug therapy , Antihypertensive Agents/supply & distribution , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Policy , National Health Programs , Pharmaceutical Services/supply & distribution , Sex Distribution , Socioeconomic Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL